Pontos de venda de cigarro eletrônico podem ser denunciados em Minas Gerais
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Publicado em 08/06/2022

Os malefícios do cigarro eletrônico (conhecido como vap, pod, vaper, entre outros) ainda não são totalmente conhecidos e a segurança da saúde para quem o usa não foi comprovada, por isso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a prática ilegal da comercialização do produto.

 

Em Minas Gerais, qualquer cidadão pode denunciar o comércio que venda esse tipo de cigarro por meio do Disque Denúncia Unificado (DDU) 181. A pessoa não precisa se identificar para realizar a denúncia e pode acompanhar o andamento da mesma através de um protocolo informado durante a ligação. 

 

De acordo com matéria da Agência Minas, “locais que vendem o produto são enquadrados na Lei de Infrações à Legislação Sanitária Federal e serão multados; os materiais serão apreendidos e pode haver até mesmo a interdição parcial ou total do estabelecimento que comercializa. Segundo o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Bernardo Naves, essa atividade também pode gerar a quem a pratica uma pena de reclusão de um a cinco anos.”

 

Desde a popularização do produto no Brasil, os malefícios têm se mostrado claros com a internação de usuários com problemas no pulmão decorrentes da atividade. Paulo Corrêa, coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), disse à CNN que o eletrônico tem toxicidade aumentada em relação ao cigarro convencional, por causa da forma de produção do aerossol. “Ele tem um filamento, que deve ser aquecido. O filamento é revestido por níquel e outros metais, como latão e cobre. O nível de níquel que tem nos cigarros eletrônicos é de duas a 100 vezes maior do que nos tradicionais. O níquel é considerado cancerígeno.”

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