Foto: Agência Brasil / Arquivo
A campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de diversos artistas brasileiros rendeu. Depois de incentivarem jovens de 16 e 17 anos a participarem das eleições de 2022, Minas Gerais cadastrou mais de 55 mil adolescentes como eleitores.
De acordo com um levantamento feito pelo jornal O Tempo, em “comparação com 2018, o colégio mineiro mudou consideravelmente: o número de adolescentes de 16 anos mais que dobrou: de 30,6 mil para 63,5 mil eleitores. Entre os de 17 anos, a evolução também chama atenção: 22,4 mil a mais do que há quatro anos, um crescimento de 27%.”
“O TSE fez uma ampla campanha para a adesão do título eleitoral por jovens nessa faixa etária, nas redes sociais, rádio e TV aberta e com influenciadores, como Felipe Neto e Anitta, que saíram em defesa do título eleitoral. O uso do TikTok para fazer campanha (também influencia), assim como a efervescência da campanha, que traz uma polarização de ideias. Tudo isso estimula o engajamento dos adolescentes. Em Minas, não é diferente”, afirma a cientista política Juliana Fratini, organizadora do livro “Ideologia: Uma Para Viver”.
Em referência ao interesse dos candidatos à presidência em fazer campanha em Minas, ela disse que “o Estado tem uma localização estratégica, que liga diversas regiões do Brasil. Liga o Sudeste ao Nordeste e ao Centro-Oeste. É uma região que traz um histórico político de interesse econômico, de famílias que participaram da política nacional. Até a economia local pode ser considerada. Existem áreas imensas de produção rural no Estado, até de assentamentos do MST.”