Foto: © Nilmar Lage / Greenpeace / Divulgação
De acordo com dados recolhidos pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Amazônia teve o segundo pior agosto desde que os alertas de desmate foram criados, em 2015. Agosto de 2022 só perde para 2019, quando a área desmatada havia sido de 1.714 km². No último mês, Amazônia teve 1.661 km² retirados do mapa.
Foram mais de 33 mil focos de queimadas em agosto deste ano, tornando este o pior agosto de queimadas nos últimos 12 anos. “O avanço da estação seca, o chamado ‘verão’ amazônico, após um primeiro quadrimestre de muita chuva, está dando aos desmatadores a oportunidade de queimar a floresta derrubada no ano passado, quando a região viu a maior taxa de desmate em 15 anos”, esclarece o Observatório do Clima.
“Bolsonaro pode sair do governo, mas deixa de herança para seu sucessor uma crise ambiental na Amazônia como não se via desde os anos 1990 e uma crise social sem precedentes. […] O crime organizado dominou a região, e a liberação de armas para civis torna muito mais perigosa a tarefa de retomar a fiscalização e o controle do desmatamento”, comenta Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, para matéria do g1.