Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press

Nos 10 primeiros dias de novembro, Minas Gerais acumulou 6 deles sem registrar nenhum novo caso de Covid-19. Porém, de acordo com os últimos dados, nesta quinta-feira (10), o estado teve 530 novos infectados, o segundo dia do mês com mais gente sendo contaminada pelo coronavírus.

Os números em Minas vêm acompanhando o aumento de testes positivos para a Covid-19 no país, que é a maior taxa dos últimos três meses, de acordo com levantamentos da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

A nova subvariante da Ômicron tem preocupado os estudiosos da área da saúde. “Essa não é uma expectativa pessimista, é uma expectativa realista: devemos ter uma expansão desses casos a partir deste mês. Ainda não sabemos como as variantes que já estão sendo detectadas em outros países vão se comportar no Brasil, mas o momento é de pressionar para comparar doses e ampliar o acesso e termos um esforço de imunização”, aponta o infectologista e professor emérito da Faculdade de Medicina da UFMG Dirceu Greco.

COMO ESTÁ A VACINAÇÃO?

Apesar de cidades como Muriaé já terem dado a 2ª dose de reforço para pessoas acima de 30 anos, Carangola e a capital do estado, Belo Horizonte, estão estagnadas há mais de 3 meses na imunização de cidadãos a partir dos 40 anos. Atualmente a vacinação da dose de reforço está da seguinte forma, segundo dados do Vacinômetro de Minas Gerais:

MINAS GERAIS

1ª dose de reforço: 63,45%

2ª dose de reforço: 41,56%

BELO HORIZONTE

1ª dose de reforço: 79,45%

2ª dose de reforço: 48,03%

CARANGOLA

1ª dose de reforço: 59,13%

2ª dose de reforço: 48,21%