PF conclui que Bolsonaro cometeu crime por divulgar fake news sobre Covid-19
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Publicado em 29/12/2022

Durante a pandemia, o atual presidente, Bolsonaro, cometeu crime ao divulgar fake news associando a contaminação de AIDS através da vacina anticovid e também incitou ao crime ao desestimular os brasileiros a usarem máscara.

 

O inquérito concluiu que Bolsonaro atentou contra a paz pública ao divulgar a informação falsa sobre a vacina e o HIV, que ocorreu durante uma live em outubro de 2021, de acordo com informações da UOL. 

 

“Jair Messias Bolsonaro, de forma direta, voluntária e consciente, disseminou as desinformações produzidas por Mauro Cesar Barbosa Cid, em sua 'live' semanal no dia 21 de outubro de 2021, causando verdadeiro potencial de provocar alarma junto aos espectadores”, diz o relatório. 

 

Segundo a polícia, a fake news “incutiu na mente dos espectadores um verdadeiro desestímulo ao seu uso (da máscara) no combate à Covid-19, quando naquele momento, por determinação legal, seu uso era obrigatório pela população”.

 

A PF confirma no relatório que o presidente foi intimado a depor, na pessoa do Adjunto do Advogado-Geral da União, Bruno Luiz Dantas de Araújo Rosa, mas optou por exercer “seu direito constitucional de permanecer calado”.

 

De acordo com a CNN Brasil, após o fim do mandato presidencial, esse inquérito, assim como outras investigações, podem ser remetidos para a primeira instância em razão do fim do foro privilegiado de Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes será o responsável por optar por qual instância da Justiça ficará responsável pelo caso e o Ministério Público ainda precisa decidir se vai oferecer denúncia, se vai pedir o aprofundamento das investigações ou se vai arquivar o caso.

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