Atos golpistas no DF: 1.200 vândalos são detidos
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Publicado em 09/01/2023

Não apenas de atos golpistas vivem os bolsonaristas que não aceitam o resultado - democrático - das eleições que colocaram o Lula na cadeira de presidente da república pela 3ª vez. No domingo (8), anexaram ao currículo a passagem na polícia por terrorismo. Assim serão enquadradas as, pelo menos, 1.200 pessoas que estão sendo detidas no Distrito Federal após invadirem o Palácio do Planalto, o Congresso e STF, agredirem policiais, depredarem artes expostas nos prédios, quebrarem vidros e vandalizarem salas, como o Salão Nobre do STF.

 

Na manhã desta segunda-feira (9), cerca de 40 ônibus encaminham os extremistas identificados para a sede da Polícia Federal. Os manifestantes que depredaram os Três Poderes estão sendo reconhecidos a partir de posts nas redes sociais. Com esse mesmo intuito, a Procuradoria Geral da República (PGR) abrirá um canal para que a população envie vídeos, fotos ou prints que comprovem quem são os participantes dos atos deste domingo.

 

CADÊ A SEGURANÇA?

 

Mesmo com movimentos golpistas ocorrendo em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, mantinha um pequeno número de homens na Esplanada dos Ministérios. Pela omissão, a Advocacia-geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal a prisão de Torres. Logo após os atos dos extremistas de direita, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, exonerou o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

 

O STF afastou Ibaneis de seu cargo, por 90 dias, após o terrorismo visto nos Três Poderes. Essa decisão foi uma resposta para mostrar a penalidade que a Justiça vai aplicar em caso de inação dos agentes públicos. A vice-governadora, Celina Leão, assume o cargo nesta segunda-feira.

 

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