Entrevista: coordenadora do CREAS e presidente do conselho tutelar falam sobre abuso e exploração sexual
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Publicado em 10/05/2021

No mês de conscientização sobre o tema, as profissionais explicaram os termos e esclareceram dúvidas dos ouvintes da Rádio Educativa

 

 

Na última sexta-feira, dia 7, o programa Educativa News recebeu a coordenadora do CREAS de Carangola, Bianca Jabour, e a presidente do Conselho Tutelar, Nilceia Peron, para falar sobre a conscientização do Maio Laranja. Essa é uma campanha nacional contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

 

“O abuso sexual é quando o agressor utiliza o corpo da criança e do adolescente para a sua satisfação. A exploração sexual visa o lucro, é quando o indivíduo usa sites pornográficos, faz da prostituição infantil um meio de ele ganhar dinheiro”, explica Nilceia. O abuso não é apenas o estupro, passar a mão no corpo da vítima, por exemplo, também conta e é crime, assim como a exploração é qualquer exposição de fotos e vídeos que contenham partes íntimas de menores de idade.

 

Nesse bate-papo, elas deixam claro que abaixo dos 14 anos qualquer relação sexual é considerada estupro de vulnerável, que é quando a pessoa não pode responder por si. Elas frisaram que mesmo com o conhecimento dos pais, é crime manter relação sexual com uma adolescente com menos de 14 anos. “Com o consentimento dos pais, colocam eles ainda mais numa situação de responsáveis por isso. É a legislação do nosso país”, argumenta Bianca.

 

De acordo com as duas profissionais, o caminho para eliminar o abuso e a exploração sexual de menores de idade é a educação. Falar sobre o assunto e explicar para as crianças e adolescentes os limites que cada um pode ter com eles e, principalmente, com o corpo deles é essencial para que saibam o que é errado e se sintam à vontade para contar caso alguma situação dessa aconteça.

 

Se presenciar ou desconfiar de algum ato de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes, ligue para o número 100 ou mesmo para a polícia no número 190. A sua denúncia é anônima.

 

Ouça a entrevista completa abaixo:

 

  

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