De acordo com o sindicato, trabalhos continuarão de forma remota
Os professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram durante assembleia on-line nesta quarta-feira (7), que vão deflagrar greve sanitária de uma semana a partir de segunda-feira (12). De acordo o Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação), a categoria é contra a reabertura das escolas e o ensino presencial neste momento da pandemia. A paralisação foi marcada para o dia que está previsto o retorno presencial de estudantes localizados na onda vermelha, em 132 cidades. Essa volta foi autorizada pela Justiça e a reabertura marcada pela Secretaria Estadual de Educação, mas só as escolas que tiverem o aval das prefeituras irão funcionar.
O Sindicato alega que houve mudanças no protocolo sanitário, já que anteriormente só poderiam funcionar instituições localizadas em municípios nas ondas verde e amarela. Além disso, o Sind-UTE ressalta que a ocupação de leitos de UTI do SUS exclusivos para Covid-19 em Minas está em 68,45%. Cerca de 300 docentes participaram da reunião e mais de 90% votou pela greve sanitária entre os dias 12 e 17 de Julho. A paralisação vai acontecer nas cidades que convocaram os professores. A categoria afirma que continuará realizando os trabalhos remotos. Em Carangola, as aulas do ensino público iriam retomar com o formato híbrido no dia 12, já que a região está na onda amarela (leia aqui).
A SEE (Secretaria Estadual de Educação) pontuou que todas as escolas realizaram um checklist criterioso para aplicação das adequações necessárias no ambiente, com regras de distanciamento e disponibilização dos equipamentos de proteção e produtos de higiene e limpeza.